A gestão orçamentária desempenha um papel fundamental na indústria de estruturas metálicas, influenciando diretamente a sustentabilidade financeira, a eficiência operacional e a competitividade no mercado. A elaboração de um orçamento preciso e estratégico permite que empresas planejem seus recursos com maior assertividade, reduzindo desperdícios e otimizando a alocação de insumos e mão de obra.
No setor de estruturas metálicas, a complexidade dos projetos e a variabilidade nos preços dos materiais exigem um controle rigoroso dos custos. Um orçamento bem estruturado não apenas garante previsibilidade financeira, mas também contribui para a maximização da produtividade. A relação entre orçamento e produtividade é evidente na medida em que um planejamento eficiente possibilita melhor gestão dos processos de fabricação e montagem, evitando atrasos e retrabalhos.
A competitividade nesse segmento está fortemente atrelada à capacidade das empresas de oferecer soluções viáveis e economicamente sustentáveis. A precisão orçamentária impacta diretamente a formação do preço de venda, permitindo que as empresas se posicionem de maneira estratégica no mercado sem comprometer sua rentabilidade. Dessa forma, a adoção de boas práticas de gestão orçamentária se torna um diferencial competitivo essencial para fábricas de estruturas metálicas.
O presente artigo abordará os principais aspectos da gestão estratégica do orçamento, desde a definição do escopo do projeto até a tomada de decisão baseada em dados mercadológicos e produtivos.
Pensamento Sistêmico
A fabricação de estruturas metálicas é um processo complexo que demanda integração entre múltiplos subsistemas interdependentes. O pensamento sistêmico permite compreender a organização como um todo dinâmico, no qual as partes não podem ser analisadas isoladamente. Essa abordagem holística é essencial para otimizar a eficiência técnica e econômica, garantindo que recursos humanos, máquinas e materiais operem em sinergia.
Interdependência
A falha em um subsistema afeta toda a cadeia. Por exemplo, atrasos na entrega de chapas (materiais) paralisam máquinas e geram ociosidade da mão de obra. O pensamento sistêmico busca antecipar essas relações, promovendo ações como o planejamento integrado de demandas e a comunicação ágil entre setores (ex: engenharia, produção, compras).
A interdependência afeta o equilíbrio entre eficiência técnica e eficiência de custos o que é um desafio central na gestão estratégica. A eficiência técnica tem foco na qualidade e produtividade (p.e.: precisão dimensional ou redução de defeitos) enquanto a eficiência de custos tem foco na otimização de recursos (p.e.: minimização de desperdícios ou redução de horas improdutivas).
A chave está em alinhar metas técnicas e financeiras por meio de KPIs (Indicadores-Chave) e o uso de softwares de gestão (ERP) para cruzar dados de produção e finanças em tempo real.
O pensamento sistêmico na fabricação de estruturas metálicas não é apenas uma ferramenta de gestão, mas uma filosofia operacional. Ao entender a organização como um ecossistema interconectado, é possível maximizar a eficiência global, onde ganhos técnicos e econômicos se reforçam mutuamente.
Definição e diferenciação entre escopo do produto e do projeto
O escopo do produto e o escopo do projeto são conceitos fundamentais para a correta elaboração de um orçamento na indústria de estruturas metálicas. O escopo do produto refere-se às características técnicas, especificações e requisitos funcionais da estrutura metálica a ser fabricada. Isso inclui dimensões, materiais, resistência estrutural, acabamento superficial e outras exigências normativas, como aquelas definidas pela ABNT NBR 8800 e por códigos internacionais.
Já o escopo do projeto abrange todas as atividades necessárias para a concepção, fabricação, transporte e montagem da estrutura metálica. Esse escopo envolve o detalhamento dos processos desde a fase de engenharia e planejamento até a conclusão da montagem no canteiro de obras. Assim, o escopo do projeto inclui não apenas a produção da estrutura, mas também atividades como logística, segurança do trabalho, controle de qualidade e gestão de resíduos.
Diferenciar e custear corretamente esses dois conceitos é essencial para evitar desalinhamentos entre expectativas do cliente e a realidade da execução do projeto. Uma definição imprecisa do escopo pode levar a modificações constantes, resultando em impactos financeiros significativos e retrabalho, comprometendo o planejamento inicial.
Os 5 objetivos de desempenho
Os cinco objetivos básicos de desempenho são importantes para monitorar o comportamento das organizações e devem ser conhecidos pelo setor de orçamentos. Esses objetivos são:
• Qualidade: enorme influência no grau de satisfação do cliente. Projetos produzidos sem erros e que alcancem seu objetivo.
• Rapidez: produção rápida.
• Confiabilidade: entrega em data confiável e operação confiável.
• Flexibilidade: habilidade para mudar, novos produtos e capacidade de ajuste ao volume e entregas.
• Custo: sistemas produtivos que operam com qualidade não desperdiçam recursos nem tempo em retrabalhos, proporcionando menores custos.
Os objetivos de desempenho não são independentes, havendo influências comuns. Sistemas produtivos que operam com qualidade não desperdiçam recursos nem tempo em retrabalhos, proporcionando menores custos. Sistemas produtivos rápidos diminuem custos administrativos e indiretos.
Importância da estratégia organizacional adotada
A importância da estratégia de produção é um conjunto de princípios gerais que guiarão o processo de tomada de decisão por parte de uma organização, e consequentemente, do seu sistema função-produção. Esses princípios estão ligados aos cinco objetivos de desempenho, sendo necessário saber quais objetivos devem ser enfatizados pela organização e a operação. Estes objetivos a serem enfatizados, são aqueles que efetivamente representam serem importantes para o sucesso da organização. Na identificação desses objetivos, três aspectos devem ser observados:
•As necessidades específicas dos clientes.
• As atividades dos concorrentes.
• O estágio do ciclo de vida do produto.
No regime de livre concorrência da construção civil, os preços se formam no mercado, pressionados por contratantes, contratados e concorrentes, buscando um equilíbrio instável. Nesse ambiente, empresas com pouco capital de giro ou sem tecnologias exclusivas enfrentam maior pressão.
Tradicionalmente, o preço era calculado somando-se os custos e a margem de lucro desejada. No entanto, com a crescente concorrência, o preço passou a ser ditado pelo mercado, forçando as empresas a controlarem seus custos para garantir a lucratividade.
O novo paradigma inverte a lógica, com o lucro sendo resultado do preço de mercado menos os custos incorridos:
Lucro = ƒ (Preço – Σ Custos)
Nesse contexto, a gestão estratégica de custos torna-se essencial, buscando não apenas o controle, mas o gerenciamento contínuo dos custos em todas as etapas do processo produtivo.
As empresas precisam definir seus objetivos estratégicos, identificar os fatores críticos de sucesso e escolher a estratégia competitiva mais adequada para alcançar seus objetivos. A pesquisa de mercado, o planejamento e o projeto conceitual são etapas importantes nesse processo.
As estratégias competitivas pré definidas pela alta direção e de vital importância para a formação de preços são:
• Liderança em custos: competir possuindo competência em produzir a baixo custo.
• Diferenciação: competir sobressaindo-se em atributos valorizados pelo cliente.
• Foco: competir em mercados em que possa atuar com custos atrativos.
Veja que para cada estratégia, o peso de cada parcela da expressão Lucro = ƒ (Preço – Σ Custos) será completamente diferente. Por esse motivo a organização tem de divulgar aos seus gestores qual delas deve ser seguida.
A escolha da estratégia competitiva impacta diretamente a forma como a empresa aborda a formação de preços e a gestão de custos. Empresas que buscam liderança em custos precisam focar na eficiência operacional e na minimização de desperdícios. Já empresas que optam pela diferenciação podem investir em qualidade, inovação e serviços para justificar preços mais altos.
Em todos os casos, o conhecimento do mercado e das necessidades dos clientes é fundamental para definir a estratégia de preços e garantir a lucratividade.
Gestão de Riscos na Orçamentação
A orçamentação de projetos de estruturas metálicas está sujeita a uma série de riscos que podem impactar significativamente os custos e a viabilidade do empreendimento. Entre os principais riscos estão os atrasos no cronograma, imprevistos na montagem, as variações nos preços dos materiais e os problemas de qualidade.
A análise de riscos pode ser conduzida por meio de abordagens qualitativas e quantitativas:
A análise qualitativ: envolve a identificação e categorização dos riscos com base em sua probabilidade e impacto e costuma-se utilizar a matriz de riscos para priorizar os aspectos que necessitam de maior atenção.
A análise quantitativa consiste na modelagem matemática dos riscos identificados, atribuindo valores numéricos às suas probabilidades e impactos financeiros. Há métodos consagrados que podem ser empregados para prever cenários e avaliar a exposição financeira do projeto, inclusive para custear cada risco e considerá-los como contingências nos orçamentos.
A mitigação de riscos na orçamentação exige a implementação de planos de contingência adequados, que podem incluir:
- Estabelecimento de reservas financeiras: criar um fundo de contingência para lidar com variações inesperadas nos custos.
- Negociação de contratos de fornecimento: firmar acordos com fornecedores que garantam preços fixos por um período determinado.
- Monitoramento contínuo: adotar um sistema de acompanhamento dos custos e prazos para agir rapidamente diante de desvios.
- Melhoria da qualidade: investir em controle rigoroso dos processos produtivos para reduzir retrabalho e desperdícios.
A gestão eficiente dos riscos na orçamentação permite maior previsibilidade financeira e minimiza impactos negativos no desempenho econômico das fábricas de estruturas metálicas.
Impacto da definição do escopo na precisão orçamentária
A definição clara e detalhada do escopo do produto e do projeto tem um impacto direto na precisão do orçamento. Um escopo bem delimitado reduz incertezas e minimiza a necessidade de ajustes posteriores, permitindo uma estimativa de custos mais realista e confiável.
Quando o escopo é definido com precisão, as quantidades de materiais podem ser calculadas corretamente, evitando desperdícios e compras excessivas. Além disso, a alocação de mão de obra e equipamentos torna-se mais eficiente, permitindo a otimização dos custos operacionais.
Por outro lado, um escopo mal definido pode gerar custos adicionais devido a mudanças não planejadas, atrasos na produção e aumento do consumo de recursos, ou seja, aumento dos riscos. A falta de detalhamento pode resultar em divergências contratuais e dificuldades na precificação dos serviços, comprometendo a margem de lucro da empresa.
Portanto, uma gestão eficaz do escopo é essencial para garantir que o orçamento reflita com exatidão os custos reais do projeto, possibilitando melhor controle financeiro e maior previsibilidade ao longo da execução.
Valor percebido pelo cliente e gestão estratégica do orçamento
A gestão estratégica do orçamento em fábricas de estruturas metálicas deve estar intrinsecamente ligada ao valor percebido pelo cliente. O valor de um produto, sob a perspectiva do comprador, é a quantidade de benefícios proporcionados por ele, tangíveis e intangíveis, a um dado custo de obtenção. Assim, os fabricantes devem procurar entender o que os clientes valorizam e como podem otimizar seus processos e custos para entregar esse valor de forma eficiente desde a fase orçamentária do empreendimento.
Para atender às necessidades e/ou desejos de qualidade, tempo e custo de seus clientes, a gestão de operações gerencia recursos escassos e processos que produzem e entregam as estruturas. Entretanto, ela tem um componente primordial frequentemente esquecido na fase orçamentária que é o mercado, às vezes totalmente fora do controle da empresa.
É crucial que os fabricantes identifiquem os atributos mais valorizados pelos clientes no momento da decisão de compra e tenham informações e projeções atualizadas do mercado.
Relação entre Valor Percebido e Orçamento
Sobre a relação entre o valor percebido e o orçamento. Ela se manifesta na necessidade de alinhar os esforços de redução de custos com os atributos valorizados pelos clientes. Por exemplo, investir em tecnologia para acelerar a produção pode aumentar a velocidade de entrega, um atributo valorizado. No entanto, reduzir custos em áreas que afetam a qualidade do produto pode diminuir o valor percebido.
As empresas devem monitorar continuamente os custos e os índices de produtividade, utilizando esses dados para aprimorar o processo orçamentário e maximizar o lucro. A análise de riscos também é fundamental, identificando os riscos que podem afetar o projeto e documentando as características de cada um.
Além disso, o planejamento de todas as etapas do processo, desde a definição do produto até a entrega da obra, é essencial para o sucesso de um empreendimento em estrutura metálica.
Ao equilibrar a gestão de custos com a entrega de valor percebido, as fábricas de estruturas metálicas podem fortalecer sua posição no mercado e garantir a satisfação do cliente.
Processos de Quantificação do Projeto
A extração precisa de quantidades é fundamental para a elaboração de orçamentos confiáveis. Esse processo pode ser realizado manualmente a partir de desenhos de projeto ou de maneira automatizada utilizando softwares específicos, garantindo maior precisão e redução de erros.
Atualmente tornou-se inadimissível estimar o peso de uma obra por metro quadrado. No mínimo deve ser elaborado um dimensionamento ligeiro para determinação da quantidade e adaptá-lo ao estoque existente, disponibilidade de mercado e disponibilidade de home-hora dos diversos setores da fábrica. Por exemplo, se o setor de perfis soldados está com toda a sua capacidade tomada, é preferível optar por elementos treliçados, apesar do aumento da mão de obra e redução de produtividade.
O uso de ferramentas BIM (Building Information Modeling) permite a extração automática de informações sobre materiais e quantidades. Essas tecnologias reduzem erros manuais e otimizam o tempo de elaboração dos orçamentos.
Atualmente é imperativo que os fabricantes trabalhem com BIM-5D para considerar tempo e custo.
Após a extração das quantidades, é essencial validar os dados obtidos. Essa etapa pode incluir revisões internas, conferência com os projetistas e a utilização de softwares que permitem a checagem automatizada das informações, garantindo a precisão dos valores utilizados no orçamento.
As hipóteses de uso de cada setor da fábrica devem ser discutidas com o gestor da produção e alteradas de comum acordo, com base nas horas-homem disponíveis por departamento e na produtividade para cada tipologia de elementos que serão fabricados de forma que todos se tornem parte das decisões orçamentárias.
Essa interação orçamento + engenharia + detalhamento + setores da fábrica + expedição + montagem definirá se todos os processos serão executados internamente ou se haverá necessidade de terceirizar alguns ou todos eles e, consequentemente, considerar o preço de terceiros no orçamento.
Planejamento e Controle da Mão de Obra
A partir do que foi escrito acima, o histograma de mão de obra é uma ferramenta essencial para o setor de orçamentos de uma fábrica de estruturas metálicas e para o planejamento da distribuição dos trabalhadores dos diversos setores ao longo do projeto. Ele permite visualizar a necessidade de mão de obra em diferentes fases, garantindo a alocação eficiente dos recursos humanos e evitando sobrecarga ou ociosidade.
A produtividade histórica da equipe, por tipo de obra ou preferencialmente, por tipologia de elemento ou conjunto que será fabricado, é um fator determinante na eficiência do orçamento. O cálculo pode ser feito considerando a relação entre a produção realizada e os recursos empregados, utilizando métricas existentes na literatura ou definidas internamente. Por esse motivo, monitorar e registrar a produtividade por setor/tipologia permite otimizar a alocação de mão de obra na fase orçamentária e prever eventuais ajustes no cronograma e orçamento.
Precificação do Orçamento
A precificação é a fase mais conhecida do orçamento e envolve a definição criteriosa dos preços dos itens da planilha orçamentária, garantindo que os custos diretos e indiretos sejam devidamente contemplados. Para isso, podem ser utilizados diferentes métodos, como:
- Custo unitário: baseia-se na multiplicação das quantidades estimadas pelos custos unitários de cada item.
- Benchmarking: comparação com orçamentos de projetos semelhantes para identificar valores competitivos.
- Orçamentos paramétricos: uso de modelos estatísticos baseados em projetos anteriores para estimar custos.
- Orçamentos detalhados: levantamento minucioso de insumos, mão de obra e serviços, permitindo uma análise mais precisa dos custos.
A escolha do método adequado depende da complexidade do projeto, da disponibilidade de dados históricos e da necessidade de precisão na estimativa.
A precificação também deve contemplar os tributos incidentes sobre os insumos e a mão de obra, garantindo conformidade fiscal e previsibilidade financeira.
A correta aplicação dos tributos e encargos trabalhistas evita surpresas fiscais e garante que o preço final esteja alinhado com as exigências legais.
A margem de lucro deve ser definida estrategicamente, considerando fatores como o posicionamento da empresa no mercado, a concorrência e a complexidade do projeto.
Estratégias para Tomada de Decisão
A análise de cenários é uma ferramenta essencial para a gestão estratégica do orçamento em fábricas de estruturas metálicas. Através da simulação de diferentes condições de mercado, variações nos custos de materiais e alterações nos prazos de entrega, é possível prever impactos no orçamento e definir estratégias de mitigação de riscos. A análise pode incluir projeções otimistas, pessimistas e realistas, permitindo um planejamento mais robusto e a criação de planos orçamentários alternativos para negociação.
A escolha entre propostas a preço global e preço unitário tem um impacto direto na previsibilidade e controle financeiro do projeto. No modelo de preço global, o custo total é fixado previamente, reduzindo os riscos para o contratante, mas exigindo uma análise detalhada para evitar prejuízos na execução. Já o modelo de preço unitário permite maior flexibilidade para ajustes ao longo do projeto, mas pode levar a variações significativas nos custos finais. A decisão entre esses modelos deve levar em conta o grau de complexidade do projeto, a estabilidade dos custos dos insumos e a estratégia de negociação com fornecedores e clientes.
O sucesso da gestão orçamentária depende de um monitoramento contínuo dos custos ao longo da execução do projeto. A implementação de sistemas de controle financeiro permite a identificação de desvios orçamentários em tempo real, possibilitando ajustes imediatos para evitar impactos negativos. O uso de indicadores de desempenho financeiro, revisões periódicas e relatórios de acompanhamento são práticas fundamentais para garantir que o orçamento seja cumprido conforme o planejado.
Além disso, a integração de ferramentas tecnológicas, como softwares de gestão e plataformas BIM, possibilita maior precisão na coleta de dados e na previsão de custos futuros. Esse monitoramento constante proporciona maior segurança na tomada de decisão e contribui para a maximização da eficiência operacional e financeira.
Recursos adicionais
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Palavras Finais
A gestão estratégica do orçamento não é estática — é um processo evolutivo que demanda sincronia entre inovação, competência técnica e percepção de valor pelo cliente. Fábricas que abraçarem a Indústria 4.0 e investirem em práticas ágeis estarão não apenas sobrevivendo, mas liderando um mercado onde customização, velocidade e precisão são os novos pilares da competitividade.
O futuro já começou — e é metálico, digital e sob medida.
Eu sou Alexandre Vasconcellos, engenheiro civil especialista em estruturas de aço pela USP, engenheiro de produção, mestre em estruturas pela Unicamp, MBA em gestão empresarial pela FIA, especialista em modelagem pela Universidade de Michigan, empreendedorismo pela Universidade de Maryland e estratégia pela Darden School. Executivo da construção com mais de 40 anos de experiência, ajudo pequenos e médios fabricantes de estruturas metálicas a aumentar sua eficiência e seus lucros.